Competências futuras ou atuais? Parte I

19 de Outubro de 2015 | Artigos

Por Patrícia Almeida 

Algumas empresas estão focadas em inovação, possuem um discurso moderno, estão atentas às ferramentas de tecnologia, mas ainda gerem as suas competências internas como se estivessem em 1970. Já está em vantagem competitiva, aquelas que reconhecem isso. Torço para que você esteja empreendendo ou liderando pessoas nestas empresas que como você reconhece a necessidade da mudança.

Por outro lado, alguns profissionais conhecem as exigências do mercado, mas ainda não se deram conta do que querem e como podem utilizar as suas competências e abraçar as oportunidades que estão ao seu entorno, para garantir resultados mais efetivos. Alguns já perceberam isso. Espero que você seja um deles.

Infelizmente, ainda não se descobriu uma ferramenta eficaz para prever o futuro, mas se sabe que diante de tantos recursos, possível fazer predições sobre muitas coisas.

E, se a meta é inovar, sine qua non, que se inove ao gerir, para reter aqueles que são ou podem vir a ser a força motriz para o contínuo avanço do negócio – os talentos.

É claro que quando se fala sobre talentos ou pessoas competentes não está se referindo a qualquer profissional. Ser talento nem sempre significa ter um currículo com formações no MIT. Mas, a maestria para compreender a necessidade da empresa atual e atender a esta necessidade, com satisfação. Afinal, se escolheu trabalhar onde está, é preciso empenho, ainda que não queira fazer carreira nesta empresa.

De uma maneira geral, quais são as tendências  quanto a este tema?

Longe de querer parecer contraditória, sim, o aumento mais significativo de demanda será registrado aos profissionais com maior nível de qualificação. Em 2011, o Instituto da Universidade de Phoenix, EUA pesquisou "Quais serão as competências para 2020".*

Neste trabalho, objetivou-se identificar as competências-chave necessárias no ambiente de trabalho dos próximos 10 anos. Ainda estamos em 2015, então este texto ainda dentro do tempo. Reuniram, em um workshop, especialistas de diferentes áreas e expertises, e  fizeram exercícios de brainstorming para identificar os fatores chave da mudança e como esta mudança definiria o futuro das competências.

Após análise e filtro de todos as informações geradas, identificaram seis principais áreas de crescimento. A saber, as seis áreas são:

  1. Maior longevidade: Aumento da expectativa de vida global e mudança da natureza das carreiras e aprendizagem.
  2. Aumento das máquinas e sistemas inteligentes: Automação do trabalho em substituição aos trabalhos repetitivos.
  3. Mundo computacional: Aumento maciço em sensores e poder de processamento tornando o mundo um sistema programável.
  4. Novas mídias ecológicas: Comunicação além de texto.
  5. Organizações Super-estruturadas: mais do que o modelo familiar, possuem tecnologias sociais que impulsionam novas formas de criação de valor.
  6. Mundo globalmente conectado: Aumento da conectividade mundial coloca a diversidade e a adaptabilidade no centro das operações organizacionais.
Continuamos depois... Caso prefira ler tudo de uma só vez, envie-nos um e-mail para myself@myselfsolucoes.com.br